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 Quais são as lições de Herman Hertzberger? O livro Lições de Arquitetura propõe uma reflexão importante sobre como o uso do espaço está diretamente ligado às necessidades das pessoas. Nesse contexto, Hertzberger destaca a distinção entre espaço público e privado, e a forma como essa interação se estabelece. Ele atribui grande importância à existência de zonas de transição entre esses espaços, que possibilitem uma passagem suave e promovam a convivência. Para Hertzberger, todo espaço deve ser concebido com um uso amplo em mente, evitando definições rígidas que possam limitar a percepção do usuário. A arquitetura, segundo ele, deve incentivar a interação social, respeitando as dimensões do corpo humano e oferecendo conforto no uso, em contraste com uma arquitetura puramente escultórica, feita apenas para ser observada.
 CORPO NO ESPAÇO Um trabalho feito em grupo, o projeto corpo no espaço iniciou com um vídeo dos alunos usufruindo de um certo espaço de forma não convencional, com base no livro Lições de Arquitetura de Herman Hertzberger. Segue abaixo, o vídeo criado: Corpo no espaço
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 PERSPECTIVA Nessa atividade, foi solicitado dois desenhos de perspectiva, um de observação e o outro da imaginação. Para o de observação, foi utilizada a técnica de um ponto de fuga interno central: Para o de imaginação, foi utilizada a técnica de dois pontos de fuga externos:
  DESIGN: OBSTÁCULO PARA A REMOÇÃO DE OBSTÁCULOS? O texto de Flusser traz uma reflexão sobre como os objetos se tornam obstáculos ao longo da vida. Com o passar do tempo, a solução para um obstáculo acaba se transformando em um novo obstáculo. Esses obstáculos, que antes eram naturais, hoje assumem a forma de regras, aparelhos e questões burocráticas,  inclusive no ambiente digital. Engana- se quem pensa que no mundo das redes não existem barreiras. De acordo com Vilém Flusser, a solução para essa questão está no design. Quando o design é feito com responsabilidade, ele favorece a comunicação entre as pessoas, em vez de apenas resolver um problema prático. O design precisa ser pensado para o futuro, de forma que nossa movimentação se torne cada vez mais prática,  menos técnica e mais humana. É necessário que se tenha preocupação tanto com a criação quanto com o descarte, abrindo espaço para novas criações. Como o homem supera os obstáculos? Qual a função do obstáculo p...
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  Desenhos de observação/perspectiva na Praça da Liberdade
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  Pesquisa: obras “não-objeto” + artistas cinéticos ABRIGO POÉTICO - Lygia Clark Lygia Clark traz questionamentos relacionados à arte, sobre a posição do papel do artista, da obra de arte em si e o papel do observador. Ela propõe a desmistificação da arte e do artista e a desalienação do espectador que, para a artista, deve compartilhar a criação da arte. Na medida em que amplia as possibilidades de percepção sensorial em seus trabalhos, integra o corpo à arte, de forma individual ou coletiva. OBRA MOLE – Lygia Clark 1. O que faz da "Obra Mole" um não-objeto A obra mole rompe com a ideia tradicional de objeto de arte como algo fixo, estável e autônomo. Ela não possui uma forma definitiva: só se realiza plenamente no contato com o corpo do outro, no gesto que a transforma continuamente. Por não existir de maneira acabada, ela é mais relação do que coisa — daí sua natureza de "não-objeto", uma presença fluida, aberta, em constante devir. 2. Particularidades materiais...
  Teoria do Não-objeto Um movimento que surgiu no início da década de 50, o Não-objeto foi muito importante para a arte da época. Surgiu dentro do movimento de Arte Concreta, com a ideia de excluir a figuração  e objetividade da obra. Um Não-objeto é algo que não tem forma fixa, não é encaixado no "seu lugar", como um quadro ou uma escultura no pedestal. É a arte que compõe o espaço sem que precise significar ou representar. Faz-se PRESENTE.  Diferente da arte tradicional que é contemplativa, o Não-objeto é interativo. Pode ser sentido.